quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

and you feel so low, you can't feel nothing at all.

Como passar da maior felicidade para um dos piores sentimentos do mundo em tão pouco tempo? Pois é, acontece de vez enquando né? Na verdade, fazia bastante tempo que isso não me acontecia... Mas enfim, isso não importa mais. Já aconteceu.
Me senti de um jeito que não me sentia há muito tempo. A vontade de chorar, de correr, de largar tudo pro alto. Me senti como uma idiota. Parei tudo o que estava fazendo. Fui ouvir músicas depressivas no aleatório e me sentir pior ainda... Idiotice? Com certeza. Fiquei brava. Os olhos lacrimejando... O tentar esquecer. Pensei em tanto pra dizer, passei e repassei um longo diálogo na minha mente, cheio de argumentos, intimações e tudo mais. Pensei muito sobre o assunto.
Decidi fingi que não ouvi, que não senti, que nada me atingiu... Por que perguntar e querer saber mais sobre algo que eu quero esquecer? Para que me torturar ainda mais? Talvez seja mais fácil fingir que não ouvi, fazer que não sei, que não vi, que não ouvi. Tive meus momentos de adolescente trágica de 12 anos, mas descobri que não preciso disso. Sou muito mais, muito melhor e preciso acreditar nisso. Preciso mostrar que sou muito mais segura, que nada disso me abala.
Quem foi que criou o ciúme? Um sentimento tão cretino e desnescessário, que faz com que a gente se sinta tão baixa, tão inferior. Como ouvi domingo na tv: "ciúme é a inveja do amor", e é mais ou menos isso mesmo, não é? Inveja de tudo que esteja perto do seu amor... Uma bela definição. Mas pior ainda, quem criou aqueles que te provocam para que você sinta ainda mais ciúme? Isso não é algo justo, não é certo. Os motivos não me importam mais, prefiro não saber, assim irei me livrar disso mais depressa. Quanto menos pensar, menos vai doer.
Sim, pode dizer a todos que ouvi. Não, eu não fiquei feliz pelo que ouvi. Sim, fiquei em silêncio por não acreditar no que havia ouvido. Não, não vou ser idiota de reclamar e falar poucas e boas sobre o ocorrido, apesar de ter me sentido uma verdadeira idiota naquele momento e odiar fazer esse papel. Bom, não importa. Só espero que seja a última vez que eu tenha que passar por isso. Sim, eu aprendi e a resposta correta é: "não, não ouvi nada, apenas um eu te amo no fim da conversa".

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