Por muito tempo, acreditei nas histórias de princesas que só encontravam seu felizes para sempre com príncipes encantados. Ainda bem que isso mudou, tanto nas minhas crenças quanto nos novos contos de fadas que as crianças assistem. O amor é lindo, e não há dúvidas de que amar e ser amado é um desejo, se não um grande sonho do ser humano. Mas não, não é impossível ser feliz sozinho.
Por mais romântica que eu seja, aprendi que eu me basto para ser feliz. Sozinha ou com meu cachorro. Assistindo Netflix ou escrevendo pensamentos e sentimentos que vivem dentro de mim. Conquistando minhas próprias conquistas. Sonhando alto, viajando nos sonhos ou no imenso céu azul. Comendo um brownie de chocolate ou um petit gatêau. Mimando a mim mesma com tudo aquilo que eu achar que devo. Falando francês, inglês ou japonês. Encontrando músicas que me deem paz. Rezando ou refletindo sobre a minha vida. Falando com Deus e me enchendo do Espírito Santo. E sorrindo porque o Pai me acordou para mais um dia nessa aventura.
Eu sou feliz, encontro coisas boas até nós dias ruins, busco aprender ao máximo com as lições do passado e nunca, nem por um segundo, me arrependo de nada que vivi. Não busco quem me complete, porque hoje eu sei que sou tudo o que eu preciso. Busco quem me transborde. Alguém que com sua presença consegue intensificar a felicidade que existe em mim e cada sentimento que há aqui dentro. Alguém que que saiba que a felicidade é ainda melhor compartilhada. Alguém para compartilhar sonhos, sobremesas, minhas séries preferidas, músicas, orações, a fé e a esperança num mundo de amor. Alguém com quem compartilhar todos os sorrisos que eu, sozinha, aprendi a sorrir...
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